88. Eu vou trazê-lo de volta para casa
Assim que amanheceu, Thiago foi tomar banho e vestir algo mais apropriado. Depois voltou ao hospital para se despedir da irmã, pois não se veriam até que a escuridão e o perigo da noite impedissem a continuação da busca.
Ao entrar na sala, ele esbarrou em algo, ou melhor, em alguém. Era Alexia. Ele agarrou os braços dela com firmeza para que ela caísse e a perfurou com o olhar, cerrando os dentes. “Por que ele teve que ficar no caminho dela?” Ele pensou com aborrecimento.
Ela piscou, vermelha até os poros.
"Sinto muito", ele sussurrou, sentindo como o calor do contato daquele homem chegou até o último canto de sua pele, fazendo-o tremer fracamente.
"Ele tinha acabado de tomar banho", ela deduziu timidamente, absorta nos olhos dele. Cheirava a loção. De repente, ele se sentiu muito desconfortável e mudou.
Thiago tomou um gole, soltando-a, surpreso.
“Olha da próxima vez,” ele falou calmamente e se afastou para ver sua irmã, que já estava sorrindo.
Alexia saiu com as bochechas coradas. "