capítulo 8

***CAPÍTULO 8***

ANDERSON VICK

Meu coração estava inquieto, tentei ler alguns livros nada de acalmar minha mente, li documentos, também não conseguiam me acalmar, bebi um copo de whisky piorou minha situação, cansado de tentar entender minha mente desci para sala principal para ligar para Ângela, ela estava tendo problemas familiar consecutivamente.

- Boa noite senhor Vick.

Ângela disse inquieta.

- Boa noite Ângela, como está? Soube que teve emergência familiar.

Balancei meus meu pulso enquanto ligava a TV.

- Sim, minha neta passou mal e foi internada, minha filha está fazendo turno noturno e não pode ficar com ela.

- Rápidas melhoras para ela, se precisar de algo ligue-me.

- Assim o farei senhor, obrigada por se preocupar.

- Disponha

- Está tudo certo por aí?

- Sim, Esmeralda é uma ótima funcionária, está tudo no devido lugar, não relaxou com a sua ausência.

- Eu sabia que ela era uma ótima menina.

- Sim, sim, ela é. Fique bem, tenho que ir.

Anunciei.

- Claro, com licença.

Encerrei a chamada, Ângela é minha funcionária desde minha adolescência, quando iniciei o negócio tecnológico, saí de Las Vegas para Miami com uma mala e alguns centavos no bolso, quando me instalei aqui, ela foi minha primeira funcionária, cuidava do meu pequeno apartamento e preparava minhas refeições. Passaram anos, e muitas funcionárias foram contratadas e demitidas, Ângela continua na minha casa.

Depois de trocar inúmeras vezes de canais, desliguei a TV e fui até a cozinha onde encontrei Alfred tomando café e comia bolo, ele parecia um pouco sonolento enquanto concentrava-se no seu lanche da noite.

- Aqui, Alfred.

Esmeralda colocou um prato de pudim, ela estava vestindo um pijama que cobria todo seu corpo, seus olhos estavam vermelhos, provavelmente está com sono, sem Ângela aqui, seu trabalho duplicou.

- Boa noite, Esmeralda por favor, café.

Alfred ficou em pé imediatamente enquanto Esmeralda servia café que pedi. Acenei para Alfred sentar enquanto minhas narinas deslumbram-se do cheiro delicioso de bolo quente.

- Bolo senhor?

- Por favor.

Puxei uma cadeira para sentar, Esmeralda trouxe café e bolo, enquanto comia em silêncio absoluto, ela tirava biscoitos recheados do forno.

- Porque prepara tanta comida ?

Questionei rapidamente sem pensar.

- A maioria dos funcionários desta casa são homens, homens possuem apetite fora do normal, se tiver comida, eles trabalham felizes.

Ela encolheu os ombros enquanto guardava tudo que preparou na geladeira de portas duplas. Bateu sucos e encheu termos de leite e café, os biscoitos recheados reservou em um pote e colocou onde estavam os termos.

- Bom descanso.

Ela disse saindo da cozinha. Alfred levantou e lavou sua caneca e prato, acenou despedindo. Quando terminei de comer, lavei minha caneca e prato. Meus olhos vibravam pelos biscoitos recheados, mas, eu comi bolo, irei comer amanhã os biscoitos recheados.

Depois de uma noite de descanso, acordei mais animado para iniciar o dia laboral, sentei à mesa para tomar café da manhã.

- Bom dia senhor.

Ângela disse colocando prato de ovos na minha frente. Meus olhos vagaram procurando pelos biscoitos recheados, nada.

- Algum problema senhor?

Ângela questionou preocupada.

- E os biscoitos recheados?

Questionei.

- Que biscoitos recheados senhor?

- Os biscoitos recheados que Esmeralda preparou ontem.

Eu acusei.

- Eu não vi nenhum biscoito recheado senhor.

Revirei os olhos, ela está me chamando de louco?

- Esmeralda?

Chamei gritando por ela.

- Esmeralda venha aqui agora.

Gritei novamente.

- Fique calmo, senhor, eu disse para ela dormir até tarde.

O som de passos rápidos ecoaram, Esmeralda apareceu na sala ainda sonolenta vestido pijama curto, seu cabelo estava bagunçado e seus seios lindos rendondoa quase pulando para fora. Eu fiquei constrangido e excitado ao mesmo tempo, virei meu corpo para outra direção longe do seu corpo de tirar o fôlego.

- Governanta Ângela chamou-me?

Ela murmurou com certeza ainda sonolenta.

- Os biscoitos recheados cadê?

Eu questionei rapidamente irritado.

- Na cozinha, no pote.

- Esmeralda, tem certeza? Não tem nenhum biscoito recheado no pote.

O quê?

- Acabou.

- Como assim acabaram? Eu não comi.

- Eu não sabia que gostava deles, por isso não guardei para o senhor.

- Eu sou o dono desta casa, porque todo mundo come sua comida e eu não?

Joguei guardanapo na mesa e saí irritado de casa.

- Bom dia senhor.

- Só se for para você.

Entrei no carro no irritado. Minha irritação estava tão evidente que toda manhã ninguém ousou incomodar-me. Depois de verificar o mercado de ações, entrei em reunião com a minha equipe de planejamento e marketing, nossa reunião durou toda manhã, os resultados foram positivos.

- Ei, hoje eu pago a conta do nosso almoço.

Alex disse empolgado, Samuel acenou enquanto falava ao telefone, sua expressão é séria talvez ele esteja falando com algum cliente.

- Ouvi que está mau humorado, o que houve?

Alex murmurou.

- Nada dem...

- Ei Anderson, sua empregada não está em casa.

Carlos disse invadindo minha sala como se ele fosse o dono.

Não está? Ele tem certeza disso? O interfone tocou e a voz do Victor ecoou pela sala.

- Senhor, uma mulher chamada Esmeralda aguarda sua autorização para subir.

Esmeralda?

- O que sua empregada está fazendo aqui?

Carlos questionou e eu encolhi os ombros.

- Autorizada.

Respondi ao meu secretário. Alex encarou-me em busca de uma resposta, eu não tenho nenhuma resposta para dar a ele. Duas batidas ecoaram na porta antes do Victor abrir a porta para Esmeralda entrar. Ela estava com cabelos presos, passava um batom em seus lábios, ela estava vestindo calças jeans e uma camiseta branca.

- Boa tarde senhores.

Todos respondemos em uniforme

- Senhor Vick, eu passei para trazer seus biscoitos recheados, eu não sabia que o senhor gostava deles e não queria o chatear pela manhã.

Eu não percebi que estava sorrindo quando fui receber meus biscoitos recheados, rapidamente eu abri a lancheira e encontrei a tigela com vários biscoitos, quando levantei o rosto para agradecer pelo gesto, esmeralda tinha indo embora.

- Victor.

Eu o chamei.

- Sim senhor.

- Traga suco e café..

Como Esmeralda chegou aqui?

- Victor?

- Sim senhor.

- Vá atrás da Esmeralda e pague táxi para ela.

Victor me encarou confuso.

- O que eu devo fazer primeiro?

- Vá logo.

Ele saiu correndo em direção aos elevadores. Quando virei encontrei meus amigos encarando-me.

- Você estava mau humorado por causa de biscoitos recheados?

Alex questionou.

- Sim.

- Anderson, você é mesquinho.

Samuel debochou pronto para tirar a tigela de mim.

- Ei..

Alex abriu a tigela e tirou um biscoito quando ele deu uma mordida, chiou, fazendo Carlos comer um.

- Isso é muito bom.

Carlos falou de boca cheia.

- Eu também ficaria irritado, isso é bom.

Samuel disse. Peguei um biscoito e dei uma mordida, nossa, isso é muito bom, derrete na boca, suave, saboroso, o recheio de chocolate caiu na luva.

- Com certeza, eu irei enviar chocolates para ela.

Samuel disse rapidamente.

- Não precisa eu fiz isso ontem.

As palavras saíram antes que eu as controlasse. Eles pararam de mastigar e me olharam surpresos

- Eu, eu, eu tive um encontro, ela não apareceu, então os chocolates dei a ela.

Eu espero que eles engulam minha mentira, caso contrário eles não irão parar de fazer perguntas.

- Ata, que bom que você deu a ela, seria um desperdício jogar fora.

Carlos disse depois de um tempo.

- Sim, sim, pensei o mesmo.

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