~~CAPÍTULO 8~~

KALI CHARTER

Era inevitável a cara de irritação que estava fazendo desde o momento que pisei no clube, meu irmão estava bem atrás de me fazendo cara de tedio. Algo estava o irritando suficiente para ser entediante.

— Não vai falar nada?

Provoco. Meu irmão faz sinal para eu calar a boca enquanto o telefone toca.

— Cassio.

— Você me deu uma noiva defeituosa e não matou o traidor.

Suspirei não interessado na briga deles.

— Está me dizendo que Matteo está vivo? Impossível.

— Vivo, na minha cidade, incomodando minha cunhada.

— Vou investigar.

Eles enceraram a ligação.

— Eu disse para você não se casar com ela.

Estou casado, não há como voltar atrás, se eu soubesse que meu casamento se tornaria motivo de chacota nunca teria permitido essa união.

— Ela só desonra você, Kali, está todo mundo comentando como sua esposa não te respeita, se encontrar com nosso inimigo é um sinal claro de desrespeito.

Ele tem razão, tenho sido tolerante com Milla e ela só sabe me trair, mas, isso não vai continuar assim.

— Ordenará que nossos homens procurem por ele?

Questionei irritado.

— Por ora não, ele é esperto, se escapou da sua sentença de morte, não será encontrado facilmente, com isso, não irei cansar meus homens procurando uma formiga que não quer ser encontrada.

Assenti. Ele sempre sabe o que faz.

Em passos largos e decisivos, subo os degraus das escadas da mansão do meu irmão, o corredor parecia longo hoje, ou talvez eu esteja com medo da minha própria reação. Quando abro a porta encontro Milla sentada na poltrona olhando para neve, assim que ela me vê, fica em pé.

— Kali, você voltou.

Passei por ela.

— Kali por favor.

— Se eu disser que durma comigo, você concordaria?

Solto riso forçado antes de ir ao banheiro me lavar, quando volto, encontrei Milla na cama e completamente nua, ela deitou nos lençóis com os joelhos encolhidos. Agora que eu estava sozinho com ela, contemplando seus seios pequenos e sua barriga esbelta, não havia ninguém para me parar. Puxei minha camisa pijama por cima da cabeça, sentindo meu coração bater forte no peito.

A emoção correu através de mim como eletricidade. Não conseguia me lembrar da última vez que fiquei tão excitado. Ela olhou para mim com olhos aterrorizados, fazendo todo o possível para esconder seu corpo com os joelhos. Mas quanto mais ela colocava as pernas no peito, melhor eu podia ver seu sexo depilado.

Deus, eu queria transar com ela. Tirei minhas calças e depois a cueca, libertando minha ereção. Eu já secretava fluido, peguei um preservativo e coloquei. Era lubrificada, pois ela provavelmente não estaria muito molhada. Meus joelhos pousaram na cama e eu me arrastei em sua direção.

Ela apertou os joelhos contra o peito. Agarrei seus joelhos e os separei, sem oferecer resistência, pois ela sabia que não podia me escapar. Não havia para onde fugir. Nada a esconder. Eu me coloquei entre suas pernas e respirei fundo quando senti o contato de sua pele quente contra a minha. Não era frio, como eu esperava. Sua pele era macia, eu pressionei meu rosto contra seus seios e a beijei em todos os lugares, desfrutando da suavidade de uma mulher.

Ela respirou fundo debaixo de mim, fazendo todo o possível para não fazer nenhum som. Meu sexo roçou suas dobras e meus quadris balançaram imediatamente em antecipação. Eu beijei sua barriga e depois fui até seu pescoço, sentindo seu pulso disparar sob meus lábios.

Os cabelos na parte de trás do meu pescoço estavam arrepiados. Agora eu estava completamente fora de mim. Eu não conseguia pensar em nada além de sexo. Eu queria transar com ela com tanta força que ela gritaria. Eu queria encher a ponta do preservativo com tanto sêmen que quase explodiria.

Eu me coloquei em sua entrada e pressionei a glande para dentro enquanto olhava para seu rosto aterrorizado. Ela fechou os olhos e se recusou a olhar para mim, como se isso tornasse a experiência mais tolerável.

—Por favor, não ...