A notícia se espalhou como fogo em floresta seca: Caelum havia domado o Guardião Sombrio.
E não como um guerreiro que subjuga — mas como um herdeiro que compreende. Ele não venceu com violência, mas com conexão. Com alma. Com sangue.
Agora, Caelum era mais que um filhote prodígio. Era um símbolo vivo. Um presságio. Um poder que nem os mais velhos podiam entender direito.
E isso... assustava.
No salão central da Fortaleza da Lua, os anciãos das duas matilhas estavam reunidos. Havia discussões acaloradas, disputas antigas ressurgindo, e velhos temores vestindo novas máscaras.
Aurora mantinha-se firme, a coroa prateada refletindo a luz das tochas como se carregasse o próprio luar.
Darius, ao seu lado, era o alfa que todos respeitavam — mas por trás do olhar sério, o pai inquieto se mostrava.
— “Eles não o compreendem,” — disse ele em voz baixa. — “Veem poder demais num corpo pequeno.”
Aurora assentiu. Mas não tirava os olhos de Caelum, que observava tudo da varanda de cima, com o Guardiã