O silêncio da noite foi quebrado apenas pelo farfalhar das folhas ao vento. Aurora sentia seu coração martelar contra o peito, ainda tentando compreender o que acabara de acontecer. Darius estava ali, diante dela, esperando… E essa espera a consumia por dentro.
Ele havia recuado, mas a intensidade de seu olhar continuava queimando sobre sua pele. Era um jogo de paciência, um embate entre desejo e razão, mas Aurora sabia que, mais cedo ou mais tarde, essa barreira iria ruir.
— Vou ficar no limite do meu controle por você, Aurora. Mas não me teste além do que posso suportar. — Darius disse, a voz carregada de algo sombrio e perigoso.
Ela sentiu um arrepio percorrer sua espinha. Parte dela queria ver até onde poderia empurrá-lo, queria brincar com esse fogo que ardia entre os dois. Mas a outra parte, a racional, sabia que estavam pisando em terreno instável.
Aurora não conseguiu responder. Ela apenas desviou o olhar, tentando ignorar o calor que tomava conta de seu corpo. Darius suspirou