Roberta:
Três meses se passaram, meu bebê estava crescendo bem e, se continuasse assim, iria sair da fase de risco e eu poderia viver melhor, sem essa segurança exagerada que o Vini impunha sobre mim.
— Quanto tempo vou ficar em cárcere? — Questiono enquanto entravamos em seu carro.
— Não está presa.
— Você não me deixa fazer quase nada, nem descer as escadas posso sozinha — ao ver minha barriga crescer, ele passou a exagerar na segurança.
— Escada é perigosa — dá partida, logo começa a dirigir calmamente.
— Se eu disser o que é perigoso, você não vai gostar.
— Sou perigoso, mas não para você — ele sorri lindo.
— Queria ir para uma montanha, fazer amor até que amanheça — o mesmo me olha pelo retrovisor e sorri saliente.
— Gosto da ideia.
— Vamos?
— Vamos. Mas precisamos levar coisas necessárias para o frio, caminhadas longas, teremos que levar seguranças e uma empregada para te ajudar, muita comida também.
Na hora, faço cara de tédio.
— Eu só quero fazer uma loucura, se levar um monte