Roberta:
Estava mais triste que o normal, não só pelo tapa, por estar presa há tanto tempo, ou então por saber que perecerei em breve, mas sim porque perdi muito tempo irritada com o Vini e não aproveitei o pouco tempo que tínhamos juntos.
— Almoço.
Entra o homem asqueroso, que até tinha beleza, mas me dava asco só de pensar em quão cruel ele é a ponto de me sequestrar e querer me matar só por prazer e atingir o Vinícius.
O mesmo puxa um banquinho, se senta, pega a comida com uma colher e põe perto da minha boca.
— Come!-ordena.
— Não quero-falo raivosa.
— Come logo vagabunda!-tenta enfiar a comida em minha boca e eu viro o rosto.
— Para que me dá comida se vai me matar do mesmo jeito?
— Quero te torturar, então precisa está alimentada para sentir a dor que quero causar e não a dor no seu estômago por fome.
— Não quero!
Na hora recebo outro tapa no mesmo lugar.
— Sua cadela! Tem que obedecer, sua vadia!
Volto a chorar e ele sai dali. Horas depois ele retorna, me oferece água e novamen