Roberta:
Chegamos em minha casa e descansamos, tudo que estava acontecendo, me tomou muita energia.
— Você está bem?-pergunta gentil.
— Sim, só cansada, minha cabeça parece que vai explodir.
— Para de se preocupar demais, tudo já deu certo.
— Se algo acontecer com eles, jamais irei me perdoar, principalmente se acontecer com a Margarida.
— Todos que trabalham com você, sabe o risco.
— Mas eu insisti para ela conseguir a prova que vai te dar a liberdade, não liguei para o medo que a mesma sentia.
— Mas você não a obrigou, ela podia ter dito não e não ir, mas ela foi, ou por lealdade, ou pelo dinheiro que iria receber. Não é culpa sua.
— Eu preciso dar um jeito nisso tudo… mesmo que não seja minha culpa, me sinto responsável pelo que está acontecendo.
— Ela viu o Lauri?.
— Não.
— Então não pode ser ele, pode ser coisas da cabeça dela.
— Você mesmo disse que ele é esperto, acha que não desconfiaria dela?, ou que talvez já não estivesse a vigiando?.
— É, ele não é burro.
— Então. E o pior