Roberta:
Acordo com mãos acariciando meu rosto, abro os olhos e o Vinícius estava com sua cabeça deitada leve no meu peito e suas mãos fazendo carinho no meu rosto. — Bom dia-falo baixo.
— Bom dia-ele levanta rápido e sorri-, te acordei?.
— Sim.
— Desculpa, eu só...
— Sem problemas.
— Está com fome?, posso buscar alguma coisa para comer.
— Continuo sem fome, mas e você, já comeu algo?.
— Quando fico preocupado, não sinto fome.
— Está preocupado com o quê?.
— Com você.
— Já disse que estou bem, não quebrei nada e não lesionei nem um órgão.
— Eu sei, mas minha preocupação é com quem tentou te matar. Estava pensando, isso foi só um alerta, já que o recado da primeira vez você não entendeu.
— Então vão tentar de novo?.
— Creio que sim, vão tentar até que desista do caso.
— Não dormiu pensando nisso?.
— Também, mas principalmente por ficar de olho no quarto, estava atento a todos que entrassem.
— Ninguém entraria no hospital para me fazer mal.
— Se for quem eu imagino que seja, acre