Maeve atravessou o portal com os joelhos vacilando e o estômago revirado. A viagem mágica mais uma vez consumira quase toda a sua energia, e ela caiu de joelhos assim que pisou no solo frio da floresta. As árvores formavam uma muralha de sombras ao seu redor, e o ar tinha um cheiro denso, de terra úmida e feitiçaria antiga.
Demorou alguns minutos para recuperar o fôlego. Quando enfim se colocou de pé, o amuleto de ônix no pescoço pulsava com um brilho fraco, como se também sentisse o peso do lugar. A propriedade dos Whitmore estava adiante, cercada por feitiços protetores que nublavam a visão e confundiam os sentidos.
Maeve não podia ver a casa, mas sabia que estava lá. Caminhou em direção ao que parecia uma trilha antiga, atenta a qualquer sinal de armadilhas. A cada passo, sua magia se esvaía um pouco mais. As proteções reagiam a sua presença, sugando sua energia e fazendo os pés pesarem como chumbo.
— Isso é uma estupidez — ela murmurou.
O que achava que estava fazendo ali? Só havi