Asher estava sonhando outra vez, e sabia disso — mas isso não impedia que tudo parecesse real.
No sonho, ele era Orien. Sentia a dor crua de descobrir que Morgana estava morta. A culpa por tê-la enganado sobre Layla o corroía. Ele sabia que seu coven mataria a Alta Sacerdotisa Morwen se a capturasse. E sabia, também, que Layla jamais machucaria a irmã. Mas justificou o que fez com uma verdade: Layla era um perigo para todos, exceto para Morgana.
As cenas do sonho saltaram no tempo. Orien ouviu batidas na porta, na calada da noite. Estava bêbado. Só o álcool fazia a dor ser suportável. Até descobrir que Moira existia. Sua filha.
Thessalia colocou a menina em seus braços. Ela era tão frágil e vulnerável, e estava condenada ao pior.
Orien a escondeu e a criou longe de todos. Buscou incessantemente pelo punhal mágico de Morgana, acreditando que o objeto poderia libertar a filha da maldição do sangue. Mas o punhal estava perdido.
No sonho, Asher viu Moira crescer. E viu quando ela enlouque