Asher dirigia através da estrada deserta com os faróis cortando a escuridão. Cada curva o levava mais fundo em uma região esquecida da Virgínia, onde as árvores pareciam observá-lo. Uma sacola de papel repousava ao seu lado, e sua mente ecoava com as últimas palavras da bruxa.
Quando entrou no carro de Tabitha, só pensou em sair das proximidades da Casa Branca o mais rápido possível. Somente vários quilômetros depois, parou para tentar planejar o que faria.
No porta-luvas, encontrou dinheiro vivo, um celular descartável, uma lanterna, um mapa e uma sacola de papel. Ele analisou seu conteúdo — uma pistola — e decidiu deixá-la por perto. Depois, levou vários minutos tentando se entender com o mapa.
O carro não tinha GPS, talvez propositalmente, e ele teve que encontrar seu caminho à moda antiga.
Quando estacionou no acostamento de uma estrada cercada por pinheiros, a brisa pareceu sussurrar seu nome.
Estou ouvindo coisas, ele pensou.
— Asher…
A voz era familiar. Ela esteve em seus sonho