Depois da batalha, a noite parecia mais silenciosa do que deveria. Maeve observava pela janela o gramado chamuscado e as marcas da luta. A magia a exauriu e sua cabeça estava pesada, mas a adrenalina não a deixava dormir.
Ela temia um novo confronto com as Sinclair, que voltariam mais preparadas. Mas o que mais pesava sobre seus ombros não era essa ameaça — era a dúvida. O sangue que corria em suas veias.
Elena entrou no quarto sem bater. Seu rosto estava marcado com olheiras, espelhando o cansaço de Maeve.
— Maeve. Precisamos conversar.
— Claro. Também quero falar com você — ela respondeu, pensando nas revelações que as lembranças de Morgana haviam trazido à tona e que ela ainda não compartilhara com ninguém.
As duas se sentaram uma diante da outra, nas mesmas poltronas em que conversaram mais cedo.
Elena começou,