Marcelo estava sorridente ao desligar o telefone.
— Te devo uma — disse, ao passar por Alan novamente.
— Me deve? Por quê? — perguntou o rapaz, diante do sorriso bobo na cara do amigo.
Marcelo deu de ombros e continuou andando até seu carro, o belo sorriso se ampliando cada vez mais.
***
O investigador deu uma última olhada no espelho antes de sair. Gostou do que viu. A camisa preta de botões valorizava ainda mais a beleza do seu rosto e os brilhantes olhos azuis. A barba estava bem aparada. Colocou a arma no coldre e prendeu-o junto ao corpo. Enfiou a carteira no bolso traseiro do jeans e saiu do apartamento satisfeito, girando as chaves do carro entre os dedos.
Enquanto dirigia, Marcelo divagava um pouco sobre o maníaco sexual que estava à solta atacando mulheres inocentes. Entre elas, sua própria prima, uma policial. Era muito frustrante ver o tempo passar e o caso não ser resolvido. Há alguns dias o psicopata andava quieto, o que deixava os policiais ainda mais apreensivos, como s