E, tão rápido e inesperadamente como começou, acabou. Simone se soltou dos braços de Alan e saiu correndo em direção ao primo.
Alan ficou parado, em meio a tantas pessoas, mas sem notar ninguém. Seus olhos seguiam Simone, o coração disparado.
Ela o havia beijado!
Um beijo de verdade, delicioso! Ele queria muito mais!
Como um autômato a seguiu, apressando-se para alcançá-la logo.
Marcelo estava de mão dadas com Marina, e ambos estavam rodeados pelos amigos, ansiosos para saber o que havia acontecido de fato.
─ Não havia nada! Aparentemente, fomos vítimas de uma pegadinha!
Um dos colegas da delegacia indagou:
─ O que havia na bolsa?
Marcelo fez uma careta:
─ Roupas! A bolsa era de um dos primos de Marina, que se atrasou na viagem e precisou vir direto para a festa, trazendo a bagagem com ele.
─ Ah, meu pai do céu... ─ Uma policial cobriu a boca com a mão. ─ Reviraram a bolsa do coitado...
─ Nós vamos arrumar, ele nem vai precisar ficar sabendo. ─ Marina soltou uma risada. ─ Ou explicare