Marcelo despertou sentindo um agradável aroma de café. Foi ao banheiro e depois seguiu para a sala:
— Que maravilha, você preparou café da manhã para nós! — Olhou satisfeito para a mesa arrumada. — Geralmente tomo meu café de pé, encostado na pia da cozinha.
Marina lhe deu um beijo rápido.
— Hoje será diferente. Vamos sentar.
O olhar de Marcelo correu rapidamente pela sala.
— Aonde você colocou as coisas que deixei ontem sobre a mesa, Marina?
— Quer dizer as chaves, carteira e arma? Coloquei na cômoda do quarto. Não se preocupe, pois tomei cuidado ao manusear a arma.
— Tudo bem. — Ele começou a servir-se.
— Gostaria de perguntar uma coisa.
O olhar dele estava direto sobre ela, e parecia já saber que tipo de pergunta viria. Acenou com a cabeça, incentivando-a a falar.
— Você atira bem?
Ele sorriu.
— Muito bem. Também sou instrutor de tiro, essa é uma das razões da minha carga horária ser tão pesada. Mas o dinheiro extra compensa bastante, e posso viver confortavelmente. Minha mira é tã