Laura Lopes
Aos poucos eu acordo, ao abrir os meus olhos reparo que não estou na cama confortável da mansão, e sim sentada em um lugar escuro.
Olho ao redor e reparo que o quarto em que estou está escuro e abafado. Não há janelas, consigo ver apenas alguns furos na parede, o que faz entrar um pouco de ar e fios de claridade.
Olhando para minhas mãos desesperada, começo a senti-las doer. As cordas nos meus pulsos estão muito apertadas, e eu mal consigo sentir os meus dedos. Meu coração começa a acelerar, de medo.
Eu não sei o que está acontecendo.
Tento me soltar, mas as cordas não cedem. O desespero começa a crescer.
— Socorro! — grito apavorada, olhando ao redor — Alguém me ajude!
Ninguém responde. Só silêncio!
Só consigo ouvir minha própria respiração, pesada.
Grito mais algumas vezes, até que a porta se abre com um rangido.
A luz do corredor entra no quarto. Vejo um homem alto, e um sorriso em seus lábios.
Eu não sei quem ele é, nunca o vi na vida.
Meu coração d