Miguel Rodrigues
Meus olhos se abrem e vejo a claridade em meu quarto, parece ser cedo agora. Ao piscar meus olhos me sinto atordoado e com uma forte dor de cabeça.
Minha mente está confusa, aperto meus olhos para tentar lembrar dos acontecimentos da noite anterior.
Sento-me na beirada da cama, esfrego os olhos com força, tentando afastar a sensação de zonzeira.
Me levanto com dificuldade, cada movimento um esforço, e saio do quarto, seguindo pelo corredor até o quarto de Laura. Ao abrir a porta, meu coração acelera ao ver a cama vazia.
— Laura? — a chamo, com a voz rouca e fraca.
Nenhuma resposta. Silencio! Olho ao redor e realmente ela não está ali, e isso faz com que minha mente pense no pior.
Olho para o corredor e me vou ao quarto de meu filho, Hugo.
O pânico começa a se instalar quando também encontro o quarto vazio.
— Ele já acordou? Está tomando café da manhã? — me questiono, colocando a mão em minha cabeça, que lateja.
Nesse momento, começo a sentir um frio na espinha, uma se