Miguel Rodrigues.
Dias seguintes.
Ao esperar por Rodolfo, que tem algumas informações para me passar, me sento em minha poltrona, em meu escritório e pego uma bebida que está na mesa central do cômodo.
Viro o líquido amargo guela a baixo e solto um suspiro fundo, apreciando a bebida.
Continuo tomando alguns goles, até ouvir o bater da porta.
— Pode entrar.
Rodolfo entra com sua maleta preta e um sorriso amarelo aparece em seus lábios.
Acho que ele não tem boas notícias.
— Se sente.— aponto para a poltrona do meu lado.
Assim ele faz, se acomodando e colocando a maleta em seu colo.
Nossos olhos se encontram e ele começa, abrindo a maleta.
— Senhor, tenho uma má notícia para te contar, mas a outra é um pouco boa.
— Prossiga, por favor. — peço, juntando meus dedos uma a outra, erguendo uma sobrancelha, curioso.
— Bom, minha equipe conseguiu certas informações, o hospital em que Cármen estava... Bom, ela sumiu a alguns dias, ninguém sabe onde ela está... Pelas imagens de seguranç