POV ALEKSEI:
Chego à mansão em frações de segundo. Meu subchefe já me espera na porta, mas passo por ele sem me importar. Minha mente está mergulhada em uma tempestade.
— Boa noite, Dom! — ele saúda, mas ignoro suas palavras e sigo direto para o meu mini bar.
Pego três cubos de gelo e os coloco no copo. Em seguida, despejo uma generosa dose de uísque e dou um gole longo. O líquido desce queimando, mas não é suficiente para dissipar a irritação que corrói meu peito.
Me sento no sofá, o copo ainda firme entre meus dedos. Logo, ele entra e para próximo da porta, imóvel como um sentinela. Ele conhece meu temperamento e sabe que, se me irritar, posso dar um tiro nele e escolher outro para ocupar o seu lugar, como já fiz antes.
— Senhor… — ele começa, hesitante, esperando minha permissão para prosseguir.
— Fala logo — ordeno, impaciente.
— Temos um problema. — Ele se aproxima cautelosamente até a poltrona em frente a mim.
Aperto o copo entre os dedos, sentindo a tensão crescer.
— Fale!
— C