Haidar e Brenda foram para casa. Durante o trajeto, o homem teve a ideia de parar e jantar em um restaurante, mas ao ver Brenda no banco do passageiro, dormindo, ele soube que o melhor era terminar de chegar ao apartamento.
O árabe, de tempos em tempos, olhava para ela. Ela dormia placidamente em seu lugar. Vê-la tão tranquila era, ao mesmo tempo, o lembrete de quão vulnerável Brenda era. Tão delicada e bonita. Era quase uma realidade desconcertante saber que ela era a filha do homem que tirou a vida de seu pai, condenando sua vida a um inferno que mudou tudo para sempre.
E embora ele quisesse sentir apenas ódio por ela, ele não sentia isso, porque seu amor era mais forte do que qualquer sentimento sombrio.
Um suspiro profundo saiu de seus lábios ao perceber que era cada vez mais difícil enfrentar a verdade.
Ele não conseguiria.
Então, ela começou a se mexer um pouco no assento e ele concentrou o olhar na estrada, limpando a garganta.
— Haidar, ainda falta muito para chegarmos?
— Um p