Brenda, antes de descer do carro, dirigiu-se a ele ainda com a ecografia entre as mãos, também tinha sobre ela uma bolsa cheia de vitaminas e tudo o que a doutora lhe receitou.
— Não sei se você quer ficar com a ecografia.
— Não, eu me assegurei de que a doutora também me entregasse uma cópia, essa você pode ficar.
Ela assentiu. Sabia que tinha que sair do carro, mas de alguma forma, algo a prendia a ficar ali. Por um segundo, a urgência de manter a distância havia desaparecido. Agora, a mulher se encontrava olhando aqueles olhos acinzentados do árabe e sentia que se perdia. Ele estava provocando um surto de sensações que nunca antes havia experimentado.
— Certo, então eu vou descer.
Haidar, com suas mãos masculinas e fortes, a deteve. Seu aperto, apesar de ser firme, não lhe causava incômodo algum.
— Brenda, se tomei a decisão de que você venha morar comigo no meu apartamento é porque quero me assegurar de que o bebê esteja bem — confessou, lembrando-a novamente que só estava se preo