Duas amigas a levaram para o hospital mais próximo depois que Clarice caiu da escada e torceu o tornozelo. Klaus as encontrou logo na entrada e pareceu preocupado quando a viu chorando de dor.
- Ela torceu o tornozelo. Acho que não quebrou, mas ela está com muita dor.
- Eu vou levá-la para exames.
- Doutor, não tem mais cadeiras de rodas.
- Clarice, eu vou lhe pegar no colo.
- Não me deixe cair, por favor.
- Não vou deixar.
Klaus a pegou no colo chamando atenção das pessoas ao redor. Ele era um homem grande e forte, com quase um metro e noventa de altura, muito bem vestido naquele uniforme branco muito bem passado. As amigas de Clarice os olhavam surpresas. Clarice nunca lhes disse nada a respeito dele.
No elevador, Clarice acabou por encostar a cabeça no peito dele, sentindo, apesar da dor, o coração dele bater mais rápido.
- Não faz assim, Clarice. Disse esfregando o rosto na cabeça dela.
- Dói muito. Disse baixinho, quase num sussurro.
- Eu sei, querida Clarice. Fique calma! Disse assim que saíram do elevador.
Clarice foi atendida por um ortopedista que logo lhe preescreveu um anti inflamatório e um analgésico. Klaus não deixou que ninguém mais encostasse nela e ministrou os remédios pessoalmente. Ela sorriu assim que a dor foi diminuindo.
- Foi apenas uma torção. Disse bem próximo dela.
- Ainda dói tanto. Disse num suspiro.
Klaus observou o seu pé que lhe parecia perfeito apesar do inchaço. Nenhuma bolha ou calo, dedinhos perfeitos com um esmalte clarinho nas unhas. Ele acabou por tocá-lo. Ela riu.
- Sinto cócegas! Gemeu.
- Você é tão linda, Clarice. Comentou aproximando-de lentamente dela. - Da cabeça aos pés. Disse bem próximo de sua boca.
- Klaus... Disse num suspiro ao sentir a sua boca sendo possuída pela dele.
- Se eu não tivesse no hospital, Clarice... Comentou ele dentro da salinha onde aplicavam as injeções.
- Eu já posso ir embora? Perguntou sentindo o seu corpo entorpecido com uma nova aproximação do médico.
- Você quer me deixar tão rápido, Clarice? Perguntou antes de beijá-la novamente enquanto a puxava para perto de seu corpo.
- Klaus... Suspirou sentindo o corpo mole.
- A sala do meu pai fica no outro andar. Disse em seu ouvido. - Quer ficar lá até a dor passar mais? Perguntou a deixando tonta.
- Eu não quero atrapalhá-lo. Disse enquanto ele a pegava no colo novamente.
- Não vai. Disse sorrindo antes de lhe dar um beijo rápido.
Uma secretária foi quem informou aos quatro amigos que Clarice estava bem, já havia sido medicada e que aguardava apenas que a dor amenizasse. Elas sorriram, mas não entenderam porque Clarice não era liberada.
- O próprio Dr. Klaus Klein vai levar a namorada em casa. Disse a secretária sorrindo.
- Namorada? Perguntaram em coro.
- Foi o que ele me disse antes de pedir água e um suco para ela. Contou sendo um pouco indiscreta.
- Ele está na sala do pai? Perguntou um dos amigos médicos.
- Está, mas ele fechou a porta. Disse os fazendo sorrir. - O Dr. Gustav não virá mais hoje. Disse sorrindo.
- Ruth, como o Klaus estava? Perguntou um dos médicos.
- Bem feliz. Ele estava até massageando o pé da garota quando entrei na sala. Disse fazendo os dois amigos rirem.
- Klaus é louco por um pé bonito. Comentou para as amigas de Clarice.
- Caramba! Clarice tem um pézinho perfeito. Disse a amiga preocupada.
Os quatro ficaram um tempinho conversando a respeito do casal desaparecido e depois cada um seguiram os seus destinos.
Na sala de seu pai, Klaus mostrava a Clarice quem ele era, beijando-a intensamente sem a menor vontade de se livrar dela rapidamente.
- Clarice, eu sou louco por você. Disse sentindo o calor invadir o seu corpo rapidamente de maneira que ele tirasse a própria camisa enquanto deitava sobre ela.
- Klaus, alguém pode aparecer. Disse assustada com toda aquela insistência.
- Não vou tão longe, Clarice. Sussurrou em seu ouvido.
Duas horas depois os dois eram vistos no estacionamento do hospital. Ele a colocou dentro do carro cuidadosamente e todos souberam que o doutor havia sido fisgado.
Ao desembarcar Clarice na frente do prédio, foi o porteiro quem ajudou Klaus ao passar pela porta. Os pais estavam viajando e ele ficou com ela por mais tempo do que imaginava.
- Vai ficar bem sozinha? Perguntou Klaus ao colocá-la para no sofá da sala.
- Sim. Disse o vendo cada vez mais próximo sobre ela.
- Eu não quero deixá-la sozinha, Clarice. Disse entre um beijo e outro, com todo cuidado.
- Não? Perguntou sentindo a boca dele descer até o seu pescoço enquanto ele apertava suas pernas com mãos quentes e firmes.
- Clarice, eu não quero ir embora. Declarou tirando a sua camisa novamente enquanto a beijava sem parar.
- Não deveria voltar ao plantão, Klaus? Perguntou preocupada com a possibilidade dele levar alguma advertência.
- Eu não preciso, Clarice. Declarou a apertando contra o seu corpo ao ajeitar a sua saia um pouco mais para cima.
- Não faça isso, Klaus! Disse após um pequeno suspiro quando sentiu sua blusa ser arremessada para um outro sofá.
- Clarice, eu quero tanto você. Disse em seu ouvido enquanto se livrava de sua saia também.
- Klaus, aqui não! Pareceu preocupada apesar de saber que os seus pais não chegariam em casa antes de quarta-feira.
- Não vamos fazer amor, Clarice. A não ser que você se sinta confortável com a ideia. Disse, tirando a sua própria calça. - Você se sente confortável, Clarice?
- Eu acho que não. Disse sentindo o seu corpo cada vez mais quente enquanto ele a beijava na barriga enquanto brincava com a sua calcinha.
- Relaxa, Clarice! Disse ao lhe arrancar um gemido assim que ele abaixou um pouco a sua calcinha enquanto mordia a parte interna de sua coxa.
- Klaus, aqui não, por favor. Pediu assim que ela sentiu ele tirar a sua calcinha, beijando-a entre as pernas de forma que ela tentasse escapar por algum tempo sem sucesso.
Klaus a desejava ardentemente e sentir o gosto de Clarice no meio de sua sala perfeitamente decorada por sua mãe lhe parecia algo muito sensual. Ela soltou um gemido mais alto quando ele introduziu a sua língua quente em sua vagina. Seu corpo arqueou involuntariamente enquanto ele exigia cada vez mais de si. Clarice começou a movimentar-se em desespero até que ela gritou numa explosão de prazer, culpa e vergonha. Ele sorriu vitorioso ainda as suas pernas, mas ficou preocupado assim que a viu chorar.
- Não chore, Clarice! Eu sou apaixonado por você. Você não gosta de mim?
- Sim, mas... Eu me sinto tão culpada.
- Eu sei. Vai passar, Clarice. Somos um casal apaixonado e você é minha. Só minha, Clarice.
Klaus iniciava o processo de posse e dominação. Clarice aceitaria isso?