Mundo de ficçãoIniciar sessãoPOV: HAPHEL
Ele apertou um pouco mais, não o suficiente para machucar, mas para me lembrar de quem tinha o controle. Seu rosto se inclinou até roçar as presas afiadas em meus lábios, provocando um arrepio indecente que fez meu corpo inteiro tremer.
— Eu as mereço... — sussurrei, arfando, sentindo a respiração dele queimar contra minha boca. — E você sabe disso.
O peito dele subia e descia em ritmo acelerado, o corpo rígido de tensão. O maxilar travado, como se lutasse contra si mesmo. Os olhos dourados, selvagens, profundos, cravaram-se nos meus, intensos a ponto de me prender no lugar.
— Me deixe saber... — pedi em um sussurro, inclinando-me mais para frente. Ergui a mão com hesitação, até que meus dedos tocaram seus cabelos. Comecei a afagar devagar, massageando, sentindo a rigidez dele







