Mundo ficciónIniciar sesiónPOV: VERONICA
“Verônica... ele é... ele é...” minha loba grunhiu, as orelhas baixas, o rabo encolhido, recuando para o fundo da minha mente, coagida. “O rei do inferno... é perigoso. Não podemos confiar.”
— Diga à sua loba que eu sinto o fedor do medo dela. — A voz dele arrastou-se sobre minha pele. As garras se fecharam no meu ombro com força, rasgaram a carne; grunhi, a dor aguda me cortando. Ele me olhou de canto, como quem avalia um animal. — Não precisam viver como errantes, como lupinas vazias... Juntem-se a mim.
— Por quê? — sussurrei, o corpo inteiro tremendo.
Medo. Não era só medo: era quando a alma treme e o resto do corpo obedece. Senti tudo torcer por dentro, um aperto que raspava. O perigo era óbvio, e eu estava aterrorizada.
"Fuja!" minha loba im







