Capítulo 06

“Allah não prejudica o povo de forma alguma, mas são as pessoas que estão prejudicando a si mesmas.”

Alcorão 10:44

Khalid

O meu dedo indicador coça minha barba, divago na boca dela, carnuda em desenho de coração, perfeito e natural, seus olhos nunca mais serei capaz de esquecer, o dourado de um mel puro, o ver no fundo indicava a porta da pureza.

Mal pude tocar sua pele, mas sei que meus dedos se afundaria na maciez de sua pele, a voz atrevida não concordava com o olhar doce e submisso, mas eu poderia mudar isto com o tempo.

Eu queria aquela pequena destrambelhada, e teria, para isso solicitei a Said, que me passasse sua ficha completa, meu assessor não gostou muito quando lhe disse minhas reais intenções.

Já no dia seguinte na parte da manhã tive um encontro com o presidente do país, no período da tarde visitei minha ilha, mas não pude deixar de notar que a todo momento meus pensamentos iam para aquele par de olhos cor de mel.

Quais desafios um homem rico tem na vida, se não a conquista, eu já havia decidido ter aquela brasileira de e língua afiada, agora era só por meu plano em prática, todos tinham um preço, e logo eu saberia o dela.

Já deixaria claro que nos casaremos apenas para ato carnal, pois não pretendo marcar seu corpo com sinais de gravidez, minhas outras duas esposas podem me dar muitos herdeiros.

No alto da noite, decido passar na recepção, durante o dia Said, me entregou a ficha de Antonella, um nome forte, e combina perfeitamente com seu rosto angelical.

Mora com os pais, e tem uma irmã com a doença rara AME, no balcão do hotel tem uma placa para doação, provavelmente este pedido nem chegou em mim, mas Said deve ter autorizado pois ele é minha segunda voz.

Vejo na situação da irmã uma ótima oportunidade para fazer a proposta do casamento, 12 milhões de reais para mim não é nada, compro facilmente a placa de um carro com está quantia, no Emirados Árabes é convencional que quanto menos números na placa tiver, mais rico você é, geralmente nossas placas de carros saem mais caro que o automóvel, mas tudo pelo poder da ostentação.

Antonella, ira receber uma proposta amanhã, espero que sua resposta seja sim, pois sua irmã tem pouco tempo, caso não aceite terei outro meios de persuadir minha futura esposa.

Sei que as sextas -feiras faz horas extras, pois é o dia que mais paga, então é certo que a encontrarei lá.

Com o semblante concentrado, é assim que encontro minha futura esposa, já não vestia o mesmo uniforme, e fico feliz que seja uma mulher preparada, mesmo que vá me satisfazer apenas na cama, terá todos os outros mimos das outras, exceto na questão de filhos.

— O que faz uma jovem linda, em uma sexta -feira a noite, trabalhar ao em vez de estar aproveitando, como a maioria da idade. — Não há ninguém além de nós dois na recepção, um sentimento estranho de saudade se apossou de mim quando mirei em seus olhos, lembrando que a última vez que o fiz foi ontem quando nos conhecemos, mas olhando para eles agora, parece que faz muito tempo.

Ela toma um susto, dando um pulinho em sua cadeira confortável, mira seus olhos cor de mel, escaldando ouro, me fitam apreensivos, como quem se questionasse o que eu estava fazendo aqui.

— Senhor Khalid. — Ela diz sem titubear, tentando demonstrar uma calmaria que seus olhos desmentem.

— Senhorita Antonella. — Retribuo o comprimento sem sentido, deixando minha pequena estabanada mais nervosa.

— Poço ajudá-lo ? — Antonella, pergunta tentando ser solicita, suas bochechas coradas, e seus olhos que me queimam, só me deixam mais sedento por ela.

— Pode, é claro que sim. — Dou um sorriso Cortez, vou até ela e lhe dou minha mão, ela entende que é para se levantar, reluta um pouco, vendo que não cederei, pega em minhas mãos, admito que o contato com suas mãos pequenas e delicadas fizeram ondas de prazer e adrenalina passar em minhas veias.

— Venha comigo, temos negócios a ser tratados...

Ela pareceu não entender, mas logo soltou a famosa frase.

— Quais negócios ? Fiz algo de errado, Sr Khalid ?

Pergunta aflita, minha pequena deusa, enquanto minhas mãos degustam a maciez de sua pele, mesmo estando sob tecido.

— Vamos até meu escritório, logo saberá. — É tudo o que eu digo, minhas possessivas continuam em suas costas, é inevitável não sentir sua respiração falhar, me deixando excitado, é fabuloso saber que mexo com seus sentidos também, talvez nem seja tão difícil seduzi-la.

Assim que entramos, ela foge como uma ratinha medrosa, este meu escritório fica em uma ala reservada e somente eu uso, não é nada comparado ao meu conforto em meu país, mas para os poucos dias que ficarei aqui, basta.

— Sente-se, menina. — Digo firme, me sento em minha poltrona luxuosa, sua postura ereta faz com que seus seios apetitosos fiquem mais visíveis, me desfocando do objetivo.

— Me diga, Antonella, o que você faria para salvar a sua irmã? — Vou direto ao assunto, pois não sou homem de rodeios, seus olhos expressam uma confusão plausível.

— Não estou entendendo, senhor. — Merda, toda vez que ouço me chamar de senhor sinto vontade de sentá-la de bunda para cima em meus joelhos, e estapear seu traseiro farto, quero que da sua boca só saia marido e meu nome, Khalid.

— Tenho uma proposta para lhe fazer. — Sou claro.

— Qual seria ? — Pergunta inocente, mal sabe as barbaridade que desejo fazer com seu corpo.

— Quer se casar comigo ?

— Casar ? Está louco ? — Antonella, fala sem filtros, como se eu não fosse o Emir mais importante do planeta e mais poderoso.

— Acho que fui claro.

— Está louco, então. — Sua expressão é cética.

— A lista é extensa das que dariam a vida por uma noite comigo, pois está certamente não viveria na mesma condição financeira, agora imagine tudo o que terá sendo minha esposa.

Levanto da cadeira, ela faz o mesmo, sempre arisca.

— Não sei se está tentando brincar comigo, ou apenas transar, este é um país laico, e ao menos que você me obrigue, eu casei com você.

Confesso que sua resposta me surpreendeu, poucas são as mulheres que resistem ao meu legado, minha herança e ouro.

— Posso dar o mundo ao seus pés.

Tento alcançar sua cintura, mas ela é mais lascívia e rápida.

— Não me casarei com um homem que não amo.

Ela não titubeia em dizer, é clara e enfática.

— Achei que amasse sua irmã, posso dar todo o suporte que ela necessita. — Vejo que atingi meu objetivo, pois a bela morena, vacila no olhar, mas orgulhosa, reluta.

— Não tente me comprar novamente, ou lhe denunciarei por assédio e pouco me importa sua posição.

Soltando fogo pelo nariz, Antonella sai batendo a porta feito uma criança mimada, mal sabe ela que está caça apenas me instiga a querer cada vez mais.

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