Aquele homem estava parado encarando meu tio sem dizer uma única palavra.
– O que você quer? – Finalmente o Dindo quebrou o silêncio. O homem deu um leve sorriso.
– É assim que você trata as visitas? – Sua voz era grossa e bonita, e estava em um tom calmo, como se estivesse batendo um papo com algum conhecido.
O homem deu mais alguns passos, pegou o meu banco de madeira e sentou-se nele, o que era até uma visão engraçada devido à diferença de tamanho.
– Você não é bem-vindo aqui, deve se retirar. – Meu tio ainda estava parado em pé a uns 3 metros de distância da porta. Eu conseguia ver suas costas e um pouco da sua lateral.
– E quem vai me fazer ir embora? Você? – Ele zombou do meu tio. Um homem que eu sempre considerei forte e que mesmo não sabendo muito seu passado nem seu nome verdadeiro, ele me dizia que era alguém importante, um guerreiro.
Para zombá-lo daquela forma aquela pessoa sentada no meu banco não deveria ser qualquer um.
– Diga o que quer. – Meu tio mesmo depois de ser d