Lisa acordou pela manhã e começou por arrumar seu próprio quarto, seguiu para os quartos dos criados batendo porta a porta e pedindo para entrar para começar a limpar e recolher as roupas, alguns se aproveitavam daquilo para a humilhar e a destratar mas a maioria ainda estava receosa afinal, apesar de tudo que ela havia feito, ela ainda estava viva e andando por ali, o que deixava claro que seu patrão ainda tinha sentimentos por ela e sendo ela uma mulher jovem e bonita, podia muito bem o seduzir outra vez até porque, mesmo sendo um Santori Di Marino no final ele ainda era um homem com desejos e sentimentos. Lisa apenas trabalhava sem se importar, trabalho era algo com que ela já estava acostumada e não achava humilhante, desde menina trabalhou no campo e na feira então lhe dar com pessoas e fazer as coisas para as outras pessoas nunca tinha sido um problema para ela e não seria agora. Lisa bateu a porta daquele quarto e a abriu após a autorização mas parou ao ver o homem só de
Lisa caminhou com passos apressados e ansiosos pelo corredor dos quartos dos criados até chegar ao quarto de Florêncio e bateu a porta sendo atendida quase que de imediato. –Lisa.– disse Florêncio sorrindo para moça. –Bom dia, eu já escrevi a carta.– disse mostrando o envelope. –Certo.– Florêncio tentou pegar mas Lisa recuou o papel. –promete que vai entregar a ele? É realmente muito importante, essa é a única forma que eu tenho de contactar os meus tios– –Eu prometo, amigos são para isso certo? Você pode confiar em mim, eu até pedi o dia de folga para fazer isso– Lisa sorriu Largamente. –muito obrigada, você está sendo um grande amigo para mim– –posso ganhar um abraço em troca?– perguntou sorrindo "gentil" –quantos quiser!– Lisa abraçou Florêncio que a abraçou pela cintura sentindo seu corpo estremecer ao tocar no corpo quente dela e não pode evitar as imagens obscenas que encheram sua mente. Lisa se afastou ainda sorrindo para o homem que também sorria. –
Giovanni jantava sozinho no silêncio de sua grande sala de jantar mais uma vez, e como sempre, olhava para cadeira vazia ao seu lado pensando na mulher que a ocupava e falava de coisas que ele não prestava atenção, ele queria ouvir ela falar outra vez, queria ouvir sua voz e olhar para seu rosto como antes. "Por que você tinha de estragar tudo? Estava tudo tão perfeito, tudo tinha voltado ao normal" Giovanni Suspirou frustrado e se levantou deixando seu prato mal tocado e se dirigiu a Adega. Ao entrar naquela sala silenciosa, Giovanni parou olhando para o Sofá onde os dois se sentavam e ele falava sobre vinhos com ela sempre prestando atenção e até fazendo perguntas sobre os vinhos e seus interesses, diferente dele, ela gostava de o ouvir e prestava atenção no que ele dizia, claro afinal, ela era uma espiã treinada para o seduzir, certamente sua falsa atenção e interesse também tinham sido um fingimento para o enganar. Giovanni foi pegar um vinho qualquer, coisa que ele nã
A Mansão toda despertou no meio da noite e todos procuravam por todos os cantos, Criados, seguranças, todos buscavam pela mulher desaparecida mas ninguém sabia de nada, nenhuma pista ou sinal dela, ela tinha desaparecido completamente. –Encontrem ela já!– ordenou Giovanni já sem paciência ao ouvir o chefe de segurança da mansão anunciar que não a tinham encontrado pela terceira vez. –Ela é só uma mulher com tamanho e peso normal, como pode ter desaparecido sem que ninguém nessa casa tenha percebido? Que classe de seguranças incompetentes são vocês? Reúna todos os guardas imediatamente, um de vocês vai falar, se ela saiu desta casa só pode ter passado pelo sistema de segurança então um de vocês deve saber, AGORA!– –Sim senhor.– o Segurança se retirou e Giovanni jogou as coisas da mesa de seu escritório no chão. "Não, você não vai escapar de mim tão facilmente, você nunca vai fugir de mim, você pertence a mim e eu nunca deixarei que me abandone outra vez, nunca!" –S
–Senhor. Já identificamos como ela saiu.– anunciou o chefe de segurança assim que entrou na sala. –com ajuda de um dos seguranças, eles desativaram a proteção da cerca elétrica na área da floresta, creio que escaparam por lá– –E há quanto tempo foi isso?– perguntou Antônio. –1hora e 20 minutos Senhor– –A floresta é enorme, prepare todos os seguranças para fazer uma busca e...– Antônio se calou e todos olharam para Giovanni que abriu sua gaveta pegando sua arma e todos congelaram. Giovanni era um homem que não gostava de usar armas de fogo, preferia objetos mais "pessoais" não para matar mas sim para fazer a pessoa o conhecer melhor e conseguir da pessoa tudo que queria. Porém quando pegava uma arma, era certeza de que alguém morreria de forma impiedosa. "Não empunhe uma arma se não a vai usar" dizia ele. Giovanni vestiu seu casaco e saiu da sala sem dizer palavra alguma. –organize as equipes agora! Vocês dois venham comigo– disse Antônio olhando para dois se
–Lisa! Lisa!– gritava o Rapaz no lado de fora da pequena casa no campo. –Lisa!– A porta da casa foi aberta relevando um homem de cabelos grisalhos com uma carranca. –Garoto eu já disse para você parar de gritar em minha porta todas as manhãs como um galo.– disse o mais velho ranzinza e o rapaz apenas sorriu já acostumado com o mau humor dele. –Me desculpe Senhor Francesco, mas eu queria ver a Lisa, vou sair para cidade com o meu pai para vender os animais e não queria sair sem me despedir dela, ela ainda está aí?– –André!– Chamou a garota loira saindo da casa com um largo sorriso e se jogou nos braços do rapaz que a abraçou de volta com um sorriso igualmente largo e feliz, ele adorava aquele cheiro de flores do campo que só ela tinha, sua voz doce e seu sorriso sempre brilhante. –por que está ficando mais alto e forte? Eu sou 1 ano mais velha, isso não é justo!– Lisa cruzou os braços fingindo estar chateada e André sorriu a achando linda e fofa. –Bom isso é para que eu po
–Tia eu não posso voltar para toscana, se eu não poder ficar aqui eu não terei para onde ir– –fique calma.– Elisabeta falou para sua sobrinha ali no quarto. –Eu vou resolver isso, o Gabriel é um velho ranzinza mas ele deve estar ocupado com o jantar, depois eu falo com ele. Agora venha almoçar antes que os trabalhos começem. Elisabete levou sua sobrinha até a cozinha. –Elisabeta, Onde esteve? Me deixou aqui sozinha, sabe que o patrão vem hoje e temos muito que fazer.– Reclamou a cozinheira que servia para os demais funcionários da casa que almoçavam ali na cozinha do Anexo dos criados. –Eu disse a você que iria a estação pegar a minha sobrinha– –ah e onde ela está?– perguntou a mulher e viu a garota entrar ali na cozinha. –Boa tarde.– saudou Lisa com um sorriso educado. Todos se viraram para ver a tal sobrinha. –Madona Mia...– disse a cozinheira deixando cair a colher, e mais 6 pessoas ali se engasgaram, deixaram cair a colher o copo, e tossiam engasgados desde os
A comitiva de carros pretos entrou pelos portões da mansão, e o carro onde estava o chefe parou de frente a entrada da mansão onde estavam os criados em fila aguardando para receber seu patrão. A porta do carro foi aberta por um dos seguranças e de lá Desceu o homem de terno preto, cabelos pretos curtos num penteado simples mas elegante que combinava perfeitamente com seu rosto masculino, dono de um belo par de olhos azuis e um corpo com ombros largos e braços firmes assim como suas pernas. –Seja bem vindo Senhor Giovanni!– saudaram os criados num tom ordenado assim como suas posturas. O homem apenas fez um aceno de cabeça respondendo a saudação. –Seja bem vindo mestre.– Saudou o mordomo se aproximando do homem. –Gabriel!– Giovanni tirou um sorriso simples ao ver o homem mais velho, e abriu os braços indo até ele lhe dando um abraço e dois beijos no rosto. –Você organizou tudo isso? Deve tirar umas férias para descansar um pouco.– disse caminhando para dentro da mansão com