Lisa abriu os olhos e imediatamente sua mente foi preenchida pelas memórias da noite anterior: corpos suados roçando um contra o outro, os gemidos, os movimentos intensos o som obsceno de suss intimidades batendo uma contra outra, as posições, e as palavras dele que na maioria eram doces mas outras eram elogios tão vergonhosos para ela. Lisa corou e se assustou ao sentir um toque em sua orelha que queimava, e levou sua mão até ali logo levantou a cabeça encontrando o belo sorriso do homem e o par de olhos azuis a encarando. –Por que está ficando vermelha a essa hora? Nós ainda não fizemos nada, ou estava tendo um sonho produtivo?– Lisa corou mais e desviou o olhar. –N-não é isso– Giovanni corou olhando para o rosto da mais nova e se lembrou de algo. –está tudo bem? Está com dor?– Giovanni levou sua mão para debaixo da coberta e acariciou o ventre dela com o polegar já que antes ela sempre reclamava de dor ali após uma actividade sexual intensa como da noite anterior.
–O que?– perguntou Giovanni ainda em choque. –Hoje, não, desde ontem quando entrámos em seu quarto e...– Lisa corou procurando palavras mais discretas –quando estávamos naquele momento, o Senhor Chamava "Luna, Luna, minha Luna" e não foi a primeira vez acho que já ouvi o senhor chamar esse nome antes, tanto naquela noite em meu quarto, e acho também que o senhor me chamou de Luna quando nos vimos pela primeira vez em seu quarto, eu não sabia se era o nome de alguém ou uma expressão se referindo a deusa da mitologia, Luna Deusa da lua como uma expressão normal mas o senhor repete tanto esse nome que...– –Esqueça isso– disse o homem num tom frio e seco. –Senhor?– perguntou olhando para ele confusa e viu o homem se levantar. –Eu disse para esquecer isso, não é algo com o que você deva se preocupar.– Giovanni pegou seu celular na mesa. –estou saindo, se precisar de algo fale com o Gabriel– Lisa viu o homem caminhar até a porta e deixar a sala a deixando ali sozinha sem
Lisa se arrumou para ir a biblioteca estudar, e quando saia pelo portão foi parada pelos seguranças. –Para onde vai Senhorita?– –o que?– –Temos ordens para a acompanhar para onde quer que vá– –Eu só vou a biblioteca.– O Segurança fez um sinal a outro segurança que trouxe o carro, e a porta do carro foi aberta para ela– Lisa suspirou derrotada e entrou no carro. Assim que chegou a biblioteca, O homem que dirigia o carro a seguiu para dentro da biblioteca ficando a uma certa distância. –Lisa.– Benjamin levantou a mão e Lisa sorriu indo até o professor que olhou para ela admirado com o novo visual dela e entendeu o "recado" que recebeu no dia anterior. –Você está tão... Bela– Lisa sorriu tímida –Me desculpe, ontem eu não pude vir e não tive como informar– –esta tudo bem, vamos começar– os dois foram até a mesa e se sentaram. –eu terminei todas as tarefas que me passou no outro dia.– Lisa deixou o caderno aberto na mesa e O professor analisou as respos
–Lisa! Lisa!– gritava o Rapaz no lado de fora da pequena casa no campo. –Lisa!– A porta da casa foi aberta relevando um homem de cabelos grisalhos com uma carranca. –Garoto eu já disse para você parar de gritar em minha porta todas as manhãs como um galo.– disse o mais velho ranzinza e o rapaz apenas sorriu já acostumado com o mau humor dele. –Me desculpe Senhor Francesco, mas eu queria ver a Lisa, vou sair para cidade com o meu pai para vender os animais e não queria sair sem me despedir dela, ela ainda está aí?– –André!– Chamou a garota loira saindo da casa com um largo sorriso e se jogou nos braços do rapaz que a abraçou de volta com um sorriso igualmente largo e feliz, ele adorava aquele cheiro de flores do campo que só ela tinha, sua voz doce e seu sorriso sempre brilhante. –por que está ficando mais alto e forte? Eu sou 1 ano mais velha, isso não é justo!– Lisa cruzou os braços fingindo estar chateada e André sorriu a achando linda e fofa. –Bom isso é para que eu po
–Tia eu não posso voltar para toscana, se eu não poder ficar aqui eu não terei para onde ir– –fique calma.– Elisabeta falou para sua sobrinha ali no quarto. –Eu vou resolver isso, o Gabriel é um velho ranzinza mas ele deve estar ocupado com o jantar, depois eu falo com ele. Agora venha almoçar antes que os trabalhos começem. Elisabete levou sua sobrinha até a cozinha. –Elisabeta, Onde esteve? Me deixou aqui sozinha, sabe que o patrão vem hoje e temos muito que fazer.– Reclamou a cozinheira que servia para os demais funcionários da casa que almoçavam ali na cozinha do Anexo dos criados. –Eu disse a você que iria a estação pegar a minha sobrinha– –ah e onde ela está?– perguntou a mulher e viu a garota entrar ali na cozinha. –Boa tarde.– saudou Lisa com um sorriso educado. Todos se viraram para ver a tal sobrinha. –Madona Mia...– disse a cozinheira deixando cair a colher, e mais 6 pessoas ali se engasgaram, deixaram cair a colher o copo, e tossiam engasgados desde os
A comitiva de carros pretos entrou pelos portões da mansão, e o carro onde estava o chefe parou de frente a entrada da mansão onde estavam os criados em fila aguardando para receber seu patrão. A porta do carro foi aberta por um dos seguranças e de lá Desceu o homem de terno preto, cabelos pretos curtos num penteado simples mas elegante que combinava perfeitamente com seu rosto masculino, dono de um belo par de olhos azuis e um corpo com ombros largos e braços firmes assim como suas pernas. –Seja bem vindo Senhor Giovanni!– saudaram os criados num tom ordenado assim como suas posturas. O homem apenas fez um aceno de cabeça respondendo a saudação. –Seja bem vindo mestre.– Saudou o mordomo se aproximando do homem. –Gabriel!– Giovanni tirou um sorriso simples ao ver o homem mais velho, e abriu os braços indo até ele lhe dando um abraço e dois beijos no rosto. –Você organizou tudo isso? Deve tirar umas férias para descansar um pouco.– disse caminhando para dentro da mansão com
Giovanni ouvia seus pensamentos com os olhos ainda fixos na mulher a sua frente. –S-senhor...– Lisa se calou ao sentir a mão do homem em seu rosto a tocando de forma delicada e hesitante, e logo o olhar dele suavizou assim como o aperto em seu pulso. –Luna... Minha Luna– Giovanni pronunciou aquele nome que a tanto não pronunciava e seus lábios se encheram com um sorriso que há muito não sentia. –É você, minha Luna.– disse levantando a outra mão e segurou a outra parte do rosto dela mantendo assim o rosto dela em suas mãos. Lisa franziu o cenho e ficou um pouco desconfortável com ele a segurando daquela forma tão íntima, e passou de desconforto a rubor e desespero o que fez seu corpo congelar quando o homem deu um passo em sua direção fechando a distância entre seus corpos e acariciou a pele de sua bochecha com o polegar. –Você está aqui, você voltou para mim– Lisa entre abriu os lábios para poder dizer algo, mas seus olhos se arregalaram ao sentir os lábios quentes do home
–Acerte todas as contas com ela e a tire da minha casa, eu não a quero ver na minha frente outra vez– Lisa ouviu as palavras dele e levantou a cabeça com um olhar desesperado. –Sim senhor.– respondeu o mordomo e viram seu patrão sair da sala sem olhar para trás. Lisa acompanhou o homem com o olhar e sentiu seu peito apertar enquanto seus olhos se enchiam de lágrimas. Ela não podia ser expulsa, não podia voltar para toscana, não tinha para onde ir. Seria por ter o rejeitado na noite anterior? –Venha comigo.– disse o Mordomo e Lisa acordou e o seguiu de cabeça baixa. O mordomo criou todas as condições para que Lisa fosse embora da mansão imediatamente, providenciou uma passagem, e um quarto numa pensão onde ela podia ficar até partir. Lisa simplesmente aceitou seu destino outra vez e saiu da casa com um futuro incerto sem saber para onde ir. 0000000 –Senhor?– Chamou o Assistente vendo que seu chefe não o respondia apenas mantinha o olhar fixo na parede do escritório. G