Hanna
Como esperado, trabalhei como uma condenada. Minhas pernas me sustentavam apenas por teimosia. No fim, consegui ajeitar um quarto apropriado, tinha uma vista linda para o mar.
Providenciei também alguns servos para ficarem a disposição, havia um pequeno harém separado para servi-la. Essa foi a parte mais difícil, uma humana escolhendo humanos para serem o alimento.
Será que um dia os vampiros estarão em uma posição inversa?
Bem, não adianta pensar, se eu continuar humana vou morrer antes de ver. Mas seria bom testemunhar um vampiro servindo um humano como um cachorro.
— Está sonhando acordada, serva? — Oryan falou atrás de mim.
— Céus… — Pressionei o peito tentando me acalmar do susto. — Você anda ou flutua? Como não te ouvi chegar?
— Não ouviu porque estava distraída. Se eu quisesse te matar, tinha conseguido com facilidade.
— Se você me matar não vai encontrar outra como eu. Então apenas estará perdendo.
— Você é muito confiante, serva. — Oryan me abraçou por trás e cheirou