Isso não deve ser feito. É proibido.
Hanna
— Pode dizer, Yuna.
— Eu?
— Sim. Pensa que não estou vendo sua inquietação? — Nem ao menos parei de caminhar, ainda tinha escadas para subir.
— É que… eu só fiquei um pouco surpresa em ver a forma como você tratou o rei. E você o feriu.
— Ah, isso? Eu o tratei normal. E aquilo foi só um arranhão.
— Não mesmo.
— Gostou da minha performance? — perguntei, animada. Foi realmente satisfatório tirar um pouco de sangue dele. — Eu treinei muito, claro, na época eu precisava contribuir para a minha própria sobrevivência. Enfim, pelo menos consigo ser mais ágil agora.
— Como assim? — Sua voz estava banhada em curiosidade.
— Há um tempo precisei sobreviver na floresta, cheguei a lutar com alguns vampiros — gabei-me sem nenhuma vergonha. Ora, foi um grande feito, qualquer um reconheceria isso.
— Sério?
— Sim. Eu não cheguei a matar nenhum, mas fiz estragos.
— Nossa, deve ter sido emocionante. — Yuna estava empolgada, mas não a olhei porque não conseguia esconder meu sorriso convencido.
—