Hanna
Enquanto ela durar…
Isso me pareceu tão pouco em comparação com o tanto de tempo que um vampiro vivia. Eu evitava pensar nisso, pois em todas as vezes sinto um enorme peso em meu peito.
Eu nunca almejei ser um vampiro, mesmo diante de tantas vantagens. Eu cresci correndo entre as plantações, brincando com as crianças durante o sol da tarde. Eu fui feliz em minha vida.
Agora eu precisava decidir entre essa vida e meu amor por Oryan. E era muito difícil, pois as duas coisas eram importantes para mim. Parecia injusto escolher.
Mordi o biscoito e ele derreteu na boca. Não consegui evitar as lágrimas. Era uma mistura de saudade de casa e dos meus sentimentos conturbados.
— Humanos são curiosos.
— Por quê? — Funguei e encarei Astrid que agora apoiava sua cabeça com a mão. Seus cabelos caíram para o lado, ela tinha um sorriso calmo.
— Vocês choram até por estarem felizes.
— Vampiros não choram em momento algum?
— Não.
— Então não sentem? Eu nunca entendi muito. — Me senti um pouco