Sebastian me observa comer, sem tocar no seu prato.
Enquanto eu, praticamente estava devorando a comida do prato como se fizesse dois dias que não via comida.
– Não vai comer? – pergunto mastigando.
– Estou sem fome.
– Então por quê...?
Aquele sorriso de canto...
– Não sabia o quê dizer quando fui na casa da Sra. Bailey.
Assinto, dando outra mordida no meu hamburguer.
– Desde quando você está a frente dos hospitais Reed? – pergunto querendo que não passaremos no assunto nós.
Ele dá de ombros.
– Pouco mais de dois meses.
– E por quê aqui?
– Gosto do frio. Das montanhas. De pescar – Ele suspira – E precisava tomar as rédeas deste hospital.
O olho surpresa. Imaginando ele com uma vara de pesca, esperando pacientemente os peixes morderem a isca.
Era algo que o Sebastian sem dúvida faria. Se conectar com a natureza.
– Vou ensinar você a pescar.
– O quê?
– Você vai gostar. Da natureza. O silêncio.
– Não tenho tempo para isso. Sou uma