Lucretia e o pai passaram o restante do dia no escritório. Ele deu a ela alguns documentos para que ela verificasse, o que logo Lucretia fez de forma automática. Era como voltar aos velhos tempos.
Quando já era quase hora de eles finalizarem o expediente, Corrado se recostou na cadeira e Lucretia sentiu o olhar do pai recair sobre ela.
— O senhor deseja dizer algo, pai? — ela perguntou, sem parar de fazer o que estava fazendo.
— Você e o Alfa Kolby… realmente terminaram o relacionamento sem me dizer nada? — ele perguntou e conseguiu a atenção da filha, que levantou os olhos e o encarou.
— O que o senhor acha? — ela devolveu com uma pergunta e Corrado inspirou fundo.
— Eu acho que é uma mentira. Eu só quero entender o motivo. — Ele falou. — Por acaso… você vinha de conversa com o Alfa Rhys e, então, Kolby resolveu se vingar e foi para a sua irmã?
Lucretia queria rir da linha de raciocínio do pai, porque nela, Deidra era completamente inocente. Na verdade, ela até poderia ser cham