Ele abaixou a cabeça:
— É que eu te amo demais... E tenho medo de te perder.
Viviane desceu da cama.
Havia uma marca avermelhada em torno dos tornozelos, pois o laço estava apertado demais.
Ainda doía um pouco, mas não era nada insuportável.
O sentimento de Fabiano, Viviane sempre soube, e ela mesma também não era tão racional assim.
Acreditava que ainda existia algo entre eles. Afinal, eram marido e mulher... E tinham um filho juntos.
— Quando puder, vá ver o nosso filho. — Depois de dizer isso, Viviane saiu.
Fabiano observou as costas dela se afastando e se arrependeu profundamente de tudo o que havia feito.
“Como fui capaz de fazer algo tão absurdo quanto manter a Viviane presa ao meu lado?”
Com a cabeça fria, percebia o quanto havia sido irracional. Se sentia sortudo por ainda não ter causado um dano irreversível.
Quando Viviane voltou para casa, já estava quase amanhecendo. O bebê havia adormecido sob os cuidados da profissional especializada, e a casa estava silenciosa, pois os p