Jorge estendeu a mão para arrumar a roupa dela, mas Isabela segurou a mão dele.
Ela levantou a cabeça.
Os dois se olharam nos olhos.
No espaço apertado, a respiração um do outro era claramente audível.
— Você não está com sono? — Jorge se inclinou, ajeitando o cabelo dela.
O corpo dela exalava um leve perfume de banho recém-tomado.
Era muito agradável.
Quando Isabela se aproximou, sua respiração tocou o ouvido dele:
— Você não quer me beijar?
A voz dela era suave, como uma pena acariciando o coração dele.
O corpo de Jorge ficou tenso e seu coração começou a bater forte.
Ele olhou seriamente para os lábios dela, sua garganta se movendo, a voz rouca:
— Você está sóbria?
Isabela não respondeu com palavras, mas puxou o pescoço dele e o beijou, lhe dando a resposta com ações.
Ela já não tinha cheiro de álcool.
Jorge confirmou que ela estava sóbria.
Com esse pensamento, ele não conseguiu se segurar.
O beijo suave de Isabela já não era suficiente para Jorge.
Ele queria mais, muito mais...
Jor