Superficialmente, parecia que tudo estava harmonioso.
Depois que eles foram embora, Caio voltou para dentro de casa.
Havia muitas coisas na sala de estar, o motorista precisou de três viagens para trazer tudo.
Pareciam coisas boas, algumas ele nunca tinha visto.
Lara saiu e, ao ver as coisas na sala, não conseguiu conter a raiva:
— Acham que enviando presentes vamos os perdoar? Uma vida vale essas coisas? Eles pensam que é fácil assim.
Caio disse:
— É a boa intenção deles.
Ele sinalizou para a esposa não falar mais.
Jorge ainda estava no quarto e poderia ouvir.
Lara olhou para ele, irritada:
— Você é realmente uma boa pessoa, até consegue sorrir e conversar com quem matou sua filha e seu neto.
— Eles também perderam um neto, sentem o mesmo que nós. — Caio raramente contrariava a esposa.
Lara também precisava entender isso.
Não podia ficar com raiva para sempre.
A vida tinha que continuar.
— Com tão pouco, você já defende os outros, Caio, você é realmente incrível! — Lara entrou no quar