Alícia caminhava de um lado para o outro no mesmo lugar.
Seu coração estava em um tormento profundo.
Ela não sabia como encarar o filho e Isabela.
Mas, ao mesmo tempo, sabia que, por mais difícil que fosse, precisaria enfrentá-los.
Justo quando estava prestes a dar um passo em direção a eles, Clara apareceu, apoiada por uma enfermeira.
Suas feridas haviam sido tratadas, e ela agora usava um roupão de hospital largo.
Ela pediu para a enfermeira seguir em frente.
— Mãe.
Alícia se virou ao ouvir a voz da filha, querendo repreendê-la, mas, ao ver os dedos mutilados de Clara, se conteve.
Seu coração ainda estava dividido, entre a dor e a raiva, mas, com um suspiro pesado, disse:
— O que você está fazendo aqui?
Sua voz estava tensa, ainda irritada com a filha, que havia causado tantos problemas.
— Volte para o quarto e descanse. — Alícia disse, com um tom mais frio.
Clara olhou para a porta do quarto, onde estava seu irmão, os olhos vermelhos de tanto chorar.
— Eu vim pedir desculpas.
Ela sa