Sandro respirou fundo de dor e esbravejou:
— Me solte!
Josiane apertou ainda mais a mão e logo se ouviu um estalo seco, como se um osso tivesse saído do lugar.
— Abre caminho. — Ordenou ela, fria.
Com o rosto contorcido pela dor, Sandro implorou:
— Isabela, mande ela me soltar!
Isabela já estava farta dele. Não tinha paciência para aguentar mais. Respondeu gelada:
— Eu disse para sair da frente, está surdo?
— Isabela, quer apostar? O Jorge está com outra mulher agora, acredita? — Sandro ergueu a cabeça com esforço, o olhar vermelho de raiva. — Quer apostar? Se ele estiver mesmo com alguém, você se divorcia. Se não tiver, eu sumo da sua vida para sempre. Topa?
Isabela só olhou para ele como se fosse um maluco.
— Eu não vou apostar com você.
— Ah, ficou com medo, né? — Sandro riu, sarcástico. — Até você tem medo, no fim das contas.
— Sandro, você acha que todo mundo é igual a você? Eu não aposto porque confio nele. E não aposto porque não quero ter nenhum vínculo com você. Nenhum. — Ela