Clara ficou completamente atônita.
Grá... Grávida.
A Isabela estava grávida?
Ela limpou as lágrimas às pressas, desesperada.
— Eu... Eu não sabia, não fiz por querer... — Disse ela, com a voz trêmula.
Se acontecesse qualquer coisa com o bebê de Isabela, Clara sabia que o irmão dela jamais a perdoaria. Pensar naquilo a deixou ainda mais ansiosa e perdida.
Ela olhou para a mãe, cheia de culpa, na esperança de que ela intercedesse junto ao irmão.
Alícia entendeu o olhar da filha e suspirou. Eram seus filhos, afinal, não suportaria ver eles brigando daquele jeito.
No fundo, sabia que Clara tinha sido teimosa demais.
Jorge, claro, estava furioso.
Então, Alícia respirou fundo e repreendeu a filha:
— Peça desculpas para sua cunhada.
Clara, no entanto, não conseguiu dizer nada. Apertou os lábios com força, orgulhosa, sem querer abrir a boca.
— Clara! — Alícia ficou impaciente, elevando o tom.
Jorge parecia envolto numa raiva fria, que não dava sinal de se dissipar, pelo contrário, só aumentava