Isabela afastou a mão dele, empurrando ela para trás.
Eles estavam na casa dele, com tanta gente por perto, e ele ainda assim não se comportava.
Ela olhou para ele por cima do ombro e disse:
— Estou falando sério, eu também quero ter um filho.
Ela mesma desejava aquilo, e também queria ver ele feliz.
Aquela casa realmente era silenciosa demais.
O olhar de Jorge ficou tão suave quanto a água de um rio na primavera. Ele a encarou em silêncio, disse com a voz baixa e clara:
— Obrigado.
— Somos marido e mulher, para quê agradecer? — Isabela respondeu, pegando a mão dele, mas quando viu Alícia se aproximar, soltou rápido.
No fim das contas, eram um casal de verdade. Mas ela ainda fazia parecer um caso escondido.
Jorge riu baixinho, se divertindo.
Alícia chegou segurando uma caixinha, se sentou de novo ao lado de Isabela e abriu a tampa.
— Considere como parte do dote.
Dentro da caixa, havia um colar de esferas de jade e um anel, ambos de um verde imperial impecável. Principalmente o colar,