Isabela disse que sim.
Então, em vez de voltar para o escritório de advocacia, ela pegou o carro e foi encontrar o corretor.
Chegando no local combinado, foi direto ver o apartamento.
O apartamento era bom, bem distribuído, com janelas do chão ao teto e uma metragem razoável. Mas tinha só três quartos. Ela precisava de dois escritórios, e o que sobrava era só uma suíte. Nem quarto de hóspedes tinha. Se alguém da família viesse visitar ela, não teria onde ficar.
Ela tinha os pais, embora eles quase nunca ficassem na casa dela.
Mas, no futuro, quando envelhecessem, ninguém sabia como as coisas poderiam ser.
Era melhor se preparar desde já.
Se acontecesse alguma coisa e eles precisassem vir, não dava para colocar os dois dormindo no sofá da sala, né?
E o pior era que a planta do apartamento não permitia reforma. A sala também era pequena, não tinha como transformar em mais um cômodo.
Então ela desistiu.
Mesmo o imóvel sendo caro, ela queria algo maior. Se o dinheiro na conta do Jorge não