Isabela tremia de susto, respirava com dificuldade e gritou furiosa:
— Quem está aí? Me solte!
Logo em seguida, ela começou a se debater com força.
— Isa, sou eu. — Disse Sandro, segurando firme o braço dela, impedindo que se soltasse. — Vamos conversar, por favor. — Ele sussurrou no ouvido dela, quase implorando.
Isabela estava furiosa, respondeu com raiva:
— A gente não tem mais nada para conversar.
— Isa, me dá mais uma chance... Se quiser, eu dou até a minha vida por você, tá bom? Só mais uma chance... Só uma...
Isabela sentiu um nojo profundo dele.
— Socorro! Alguém me ajuda! — Ela gritou alto.
A noite estava silenciosa e o prédio cheio de gente. Alguém com certeza ouviria.
Sandro se assustou por um instante e correu para tampar a boca dela.
— Não grite, por favor.
— Mmm... Me solte... — Ela lutava com todas as forças.
— Se você conversar comigo, eu te solto. — Disse Sandro, num tom mais suplicante do que ameaçador.
Isabela, ainda presa, pensou rápido. Se fingisse que aceitava, po