Isabela balançou a cabeça na mesma hora.
— Não é isso... Claro que queria que você ficasse mais tempo comigo. Mas também não quero que deixe seu trabalho por minha causa.
Ela largou o garfo e olhou fundo nos olhos de Jorge, com sinceridade e seriedade.
— Eu sei como é a natureza do seu trabalho. Mesmo que você não tenha tempo, eu não vou te culpar por isso.
Ela realmente entendia Jorge. E também sabia que ele era ainda mais atarefado que ela.
— Jorge, eu também não posso deixar o meu trabalho de lado. — E ela também aproveitou para abrir seu coração e explicar como se sentia.
Ela não queria mais abrir mão da própria carreira por ninguém. Mesmo já gostando muito dele.
Jorge sorriu.
— Eu sei. — Respondeu com franqueza. — Nunca passou pela minha cabeça te prender ou te transformar num passarinho engaiolado. Ver você trabalhando, determinada... É isso que mais me atrai.
Ele ainda se lembrava da primeira vez que a viu. Naquela época, ela era cheia de vida, com uma energia teimosa que transb