A expressão da mulher endureceu instantaneamente. Maria, ruborizada, explodiu como um vulcão em erupção, olhos arregalados, veias saltadas, toda a fúria do mundo contida naquele corpo.
— Que falta de educação! — Maria gritou com voz estridente, o rosto ruborizado de raiva.
Isabela sempre sustentava o fervor em silêncio por Sandro. Mas, com o divórcio já concretizado, não sentia mais a necessidade de aguentar tais ofensas.
— E a senhora tem educação? Pode gritar feito uma louca por aqui? — Replicou Isabela com calma glacial, cada sílaba cortante como navalha. — Se berrar em público é seu conceito de refinamento, prefiro mil vezes minha suposta grosseria.
Maria tremeu como uma folha ao vento e, a voz subindo oitavas, cuspiu as palavras com veneno:
— Pare com essa língua afiada, Isabela! Meu filho jamais voltará para você. Nem se chorar de joelhos! Ele está comprometido com a herdeira da família Neves. E para você? Só restou a sobra usada, a esposa descartada. Quero ver que futuro terá!
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