Quando chegou em casa, Felícia já tinha arrumado tudo. Assim que viu Isabela entrar, correu para abraçar ela.
— Obrigada por ter trazido a Gisele de volta.
Isabela deu uns tapinhas de leve nas costas dela.
— De nada.
Felícia, como se tivesse lembrado de algo, se afastou rapidamente, foi até a mesa e pegou um envelope que já tinha deixado preparado. Entregou para Isabela.
— Não é muito, mas eu e o Tomas não podíamos deixar de agradecer. Quando a gente estiver melhor de grana, a gente te dá mais.
O envelope estava bem cheio, devia ter uns dez mil reais ali.
Por causa da Gisele, todo o dinheiro da família já tinha sido gasto, aqueles dez mil eram o máximo que Tomas e Felícia conseguiram juntar.
Isabela entendeu o gesto. O que importava era a intenção, e o fato de eles se lembrarem daquilo já bastava.
Ela pegou o envelope, foi até o sofá e o colocou no colo do bebê.
— É o presente da tia Isabela para ele, já que é a primeira vez que vem aqui em casa. — Disse ela, sorrindo.
Os olhos de Felí