Quando ele tirou a mão debaixo dela, ela estava coberta de sangue.
Ele ficou nervoso, completamente desnorteado, sentiu como se até o coração tivesse parado por um instante.
— Isa... — A voz dele saiu rouca, quase irreconhecível.
Isabela não havia sido atingida em nenhum órgão vital, o tiro pegou na parte de trás da cintura.
O disparo de Hebe não tinha a intenção de matar ela, apenas de impedir ela de fugir.
Ela estava ferida e, com aquilo, não conseguiria escapar.
A dor começava a se espalhar e seu corpo inteiro tremia de forma incontrolável. Apesar do clima quente, ela sentia um frio cortante, insuportável.
— Eu... Estou bem... — Isabela abriu a boca com dificuldade. Seus lábios pálidos tremiam levemente.
Jorge segurou firme a mão dela.
— Fique calma. O Isaac já foi buscar um médico, ele está voltando.
— Você... Se machucou? — Ela perguntou com a voz falha, rouca.
— Estou bem. — Jorge respondeu com firmeza.
O coração de Isabela, que até então estava apertado, relaxou um pouco.
Ela nu