Isabela levantou os olhos e viu Hebe parada atrás de Jorge, apontando uma arma diretamente para ele.
Seus olhos se arregalaram, as pupilas tremiam.
— Cuidado!
Ela se lançou para frente.
Hebe até poderia ter atirado mais rápido. Teve chance perfeita de acertar Jorge, mas no instante em que Isabela gritou, ela entendeu suas intenções.
No momento em que Jorge se virou com a arma em punho, Isabela o abraçou e se colocou entre ele e o cano da arma de Hebe.
Hebe lembrava do que seu pai dizia, que Jorge era alguém com quem não se podia mexer. Caso contrário, atrairia uma tempestade de problemas, a família Carmo poderia até ser destruída!
Ela já tinha investigado Isabela e sabia que a Isabela não tinha nenhum tipo de proteção ou influência. Por isso, não fazia diferença o método usado. Se a pegasse, mesmo machucada, estaria tudo certo. Então, no instante em que Isabela se jogou na frente, Hebe mirou nas costas dela e atirou.
No exato momento em que foi atingida, Isabela não sentiu dor. Era com