— Srta. Isabela...
— Isso é um assunto meu. — Isabela o interrompeu.
Ela nem sabia por onde começar.
Havia, de fato, muitas coisas que a deixavam insegura.
O que sentia por Jorge ainda não era forte o suficiente para fazer ela mergulhar de cabeça, sem pensar, sem medir as consequências, e simplesmente ficar com ele.
Ela já tinha mergulhado daquele jeito antes. Já tinha se jogado de corpo e alma. E quebrou a cara.
Como diz o ditado: "Gato escaldado tem medo de água fria".
Talvez ela estivesse com medo mesmo.
Medo de ser traída.
Medo da família de Jorge não aceitar ela, não gostar dela.
— Não pode ficar sozinha aqui à noite. Quer que eu chame um cuidador para você?
— Não precisa. O Sr. Jorge já arrumou alguém para cuidar de mim.
— Tá bom então, descanse direitinho. Eu já vou indo. — Disse Isabela, se levantando.
— Tá bom. Vá com cuidado. — Respondeu Luan.
Isabela respondeu com um "tá" baixinho. Saiu do quarto e foi até a parte de fora do hospital.
Ela ficou parada na calçada.
Quando ela