Sandro estava com o estômago muito irritado nos últimos dias, e depois de tomar a sopa apimentada, a dor aumentou consideravelmente. Ele franziu a testa, mas não disse nada, apenas acenou levemente, concordando com a sugestão de Clara.
Depois de pagarem a conta, os dois saíram do restaurante. Lá fora, o vento cortante fazia com que as ruas parecessem ainda mais desertas, com apenas alguns casais caminhando juntos, abraçados para se aquecer.
Clara encolheu os ombros e, sem conseguir evitar, reclamou:
— Que frio!
Ela esperava que Sandro a abraçasse, mas ele parecia não ter ouvido, seguindo direto para o carro.
Com a decepção estampada no rosto, Clara fez um biquinho e entrou no carro.
— Eu posso ir até a sua casa? — Ela perguntou suavemente.
Sandro deu uma resposta automática:
— Está bem.
Clara sorriu imediatamente, como se a frustração de antes tivesse desaparecido num piscar de olhos.
O carro seguiu para o apartamento de Sandro, e logo eles estavam lá.
Ao entrar, Clara viu a empregada